6 de julho de 2015

Mitologia Egípcia



A Mitologia Egipcia era considerada uma religião na antiguidade, apesar de hoje não ser reconhecida como tal. A fé egípcia baseava-se numa diversidade de antigos mitos, no culto da natureza e na adoração de inúmeras divindades. Os deuses podiam ser retratados de diversas maneiras e às vezes tomavam formas humanas. Os mais populares tinham diversos e enormes templos de adoração. Já os deuses menos populares ou locais tinham suas adorações dentro dos lares com pequenos templos nos interiores das casas egípcias.

Os mitos eram organizados de acordo com a sua importância e popularidade, segundo uma hierarquia divina, sendo o mito da Criação um dos mais importantes.

A crença neste período se entreleçava fortemente a outros ramos da vida dos egípcios, como na política. O faraó, por exemplo, segundo as crenças, era parte da descendência do deus Hórus, o que fazia do monarca um ser sagrado, além de ter traços da linhagem divina, tinha contato direto com os deuses.


Vamos apresentar agora alguns dos principais deusses egípcios, para que possa se familiarizar com a crença desse povo.


Osíris - O deus da vida pós-morte

Osíris é o deus rei dos mortos e da vegetação, pois representa as cheias do Nilo e a pós-morte ao ressuscitar. Osíris é filho primogênito de Nut e Geb (céu e terra). Ele sucede seu pai no trono do Egito e desperta a inveja de seu irmão Seth que o mutila e espalha os pedaços de seu corpo. Sua irmãs Ísis e Neftis com a ajuda de Anúbis o juntou e lhe concedeu a vida novamente. Com Ísis, Osíris concebe Hórus.
Osíris também é representante das estruturas sociais humanas. Após ressuscitar ele passa a viver no mundo subterrâneo e preside o tribunal das almas.

Anúbis - O deus dos mortos

Anúbis é o senhor das múmias. É ele quem introduz o morto no além e protege seus túmulos/sarcófagos. É representado como um homem forte com cabeça de cachorro, podendo assumir a forma de um cachorro selvagem para proteger as necrópoles.


Seth - O deus das trevas

 Da proa do barco de Rá Seth atravessa sua lança nos inimigos do Sol, também serve ao Faraó combatendo com sua força e por isso não é considerado totalmente maléfico. Seth é perigoso, violento e imprevisível, pois representa o deserto, os trovões e as rajadas do vento sul. Na verdade ele é um deus mais inconsequente e explosivo do que perverso. É o senhor do mal, deus das trevas, das tempestades, da desordem e da violência. Seu humor determina o destino daqueles que tentam atravessar seu domínio

Hórus - O deus do céu

Hórus é escondido de seu tio invejo, Seth, até aprender a lutar com Thot e derrotá-lo para assumir o trono. É também representante dos Faraós na terra. É descrito como um homem com cabeça de falcão, usando a coroa do Egito (Alto e Baixo), segura em sua mão um ankh, que simboliza a vida. Seus olhos são representações do sol e da lua. Com o nome "Hórus do horizonte" ele assume a forma do sol, clareando toda a terra durante o dia.
Na batalha contra Seth, ele perdeu as mãos e o olho esquerdo, enquanto Seth perdeu os testículos. No entanto, Hórus conseguiu recuperar seu olho e presentou seu pai com o talismã.

Ísis - A deusa mãe

É deusa da maternidade, do nascimento, do casamento e protetora das famílias. É tomada como a deusa mais amada e reverenciada. Faz parte da trindade que cuida dos mortos (Neftis, Neith e Selkis), sendo a principal deusa evocada nos ritos dos mortos. Ísis é filha de Nut e Geb.
Um mito conta que ela criou a primeira cobra, onde usou o veneno para obrigar Rá a revelar seu nome. Com o poder que conseguiu passou a curar os deuses com sua magia. Sua guarda é composta por sete escorpiões.



Fontes:
http://antigoegito.org/religiao-egipcia/
http://contosdragonianos.blogspot.com.br/2014/05/os-deuses-egipcios.html
http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/faraos/
http://www.infopedia.pt/$mitologia-egipcia

5 de julho de 2015

Teocracia: Conceito e Regimes Contemporâneos


O que é?
Teocracia vem dos termos gregos "teo" , deus e "cracia", governo, ou seja, todo governo que usa justificativas religiosas para se orientar na aplicação de leis. Geralmente nesses regimes os líderes religiosos também assumem o papel de líder político.

Na Antiguidade era muito comum regimes teocráticos, como no Egito Antigo onde o faraó era adorado como filho do deus Amon-Rá e reconhecido como a encarnação de Hórus, o deus-falcão. Para os egípcios, a oferenda de sacrifícios e a felicidade pessoal do faraó eram fundamentais na manutenção de uma relação saudável com as outras divindades. 
Os hebreus, tinham uma concepção de teocracia tomada por outras características. Sendo uma civilização monoteísta, não admitiam que seus líderes políticos galgassem alguma condição de natureza divina. Nesse sentido, tais líderes tinham a importante função de intermediar sua relação com Iaweh, nome dado ao seu único deus adorado. No Antigo Testamento, existem vários relatos onde os dirigentes políticos hebreus justificavam suas ações pela orientação diretamente fornecida pelo seu deus.


Atualmente ainda existem alguns país que vivem sob regime teocrático, mas não é algo muito comum como na antiguidade, já que o Estado Laico predomina nos governos de quase todo o mundo, estes países são:

Vaticano
O Vaticano ou Cidade do Vaticano é a sede da Igreja Católica e uma cidade-Estado soberana, em que o território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália.

O Papa, chefe de Estado eleito em um colégio de cardeais denominado conclave para um cargo vitalício, detém no Estado do Vaticano os poderes legislativo, executivo e judicial, desde a criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão, em 1929 com a Itália sob o regime fascista de Mussolini.

Tecnicamente é uma monarquia eletiva, não hereditária (isto seria impossível, já que o Papa é celibatário). Pode-se considerar o Vaticano como uma autocracia, porque todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão concentrados na figura do Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize seus atos como governante.
Afeganistão

O islamismo é a religião oficial do país, mas os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). O cristianismo ainda é considerado uma religião ocidental e visto como algo hostil à cultura afegã, à sociedade e ao islã.
Não existem templos oficiais de igrejas; os cristãos não podem se reunir em público, os cristãos convertidos mantêm sua fé em segredo, uma vez que quem compartilha sobre sua fé enfrenta violência e ameças.
Cidadãos adultos que se convertam a outra religião se não ao islãm são perseguidos e rigorosamente punidos por este ato considerado blasfêmia
Mesmo assim, muitos crentes de outras religões permanecem firmes em meio à forte perseguição e, apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.


Arabia Saudita 

A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, de forma que o rei não é apenas o chefe do estado, mas também do governo.
Nenhuma outra religião que não seja o islamismo pode ser praticada, embora haja cerca de um milhão de cristãos no país, quase todos trabalhadores estrangeiros. No país igrejas ou outros templos não-muçulmanos são proibidos. Mesmo a realização de orações de forma privada é proibida na prática e a polícia religiosa saudita supostamente investiga regularmente as casas de cristãos. Os trabalhadores estrangeiros tem que comemorar o Ramadã, mas não estão autorizados a celebrar o Natal ou a Páscoa. A conversão por muçulmanos para outra religião (apostasia) é punida com a pena de morte, embora não tenha havido relatos confirmados de execuções por apostasia nos últimos anos.

Irã

O sistema político do Irã segue a Constituição que afirma que as relações políticas, econômicas, sociais e culturais vigentes no país devem estar de acordo com Islã.
A Assembleia de Peritos é composta por 86 membros, tem como função eleger o Guia Supremo, supervisionar a atuação deste e retirá-lo do exercício das suas funções, caso seja declarado incapacitado. Os membros da Assembleia devem ser clérigos e são eleitos para um período de oito anos.
A maioria dos iranianos é muçulmana, pertencendo 90 a 94% da população ao ramo xiita do islão,religião oficial do Estado. O Irão conta com de 4 a 8% de muçulmanos sunitas, ramo ao qual pertencem a maioria dos muçulmanos.
A constituição iraniana reconhece três minorias religiosas, os zoroastrianos, os judeus e os cristãos. A comunidade judaica teve uma longa história no Irã e serviu de abrigo para os hebreus que fugiam da Europa durante a segunda guerra mundial e do Iraque durante a guerra de independência israelense.

Mauritânia

Mauritânia é um país situado no noroeste da África. A liberdade de religião é limitada pelo governo da Mauritânia; o país tem uma constituição que o estabelece como república islâmica, e decreta o islamismo como religião de seus cidadãos e do Estado. 

Cidadãos de outros países que vivem na Mauritânia e o reduzido grupo de cidadãos não-muçulmanos pratica suas religiões abertamente, embora com certas limitações no que diz respeito ao proselitismo e à transmissão de materiais religiosos. As relações entre estas comunidades e a comunidade majoritária muçulmana costumam ser amigáveis.

Paquistão

Cerca de 96% da população do Paquistão é muçulmana. No entanto, existem pequenos grupos religiosos não-muçulmanos: cristãos, hindus, sikhs,budistas, zoroastristas, baháístas, animistas e outros, totalizando 2% da população. A maioria dos muçulmanos eram sunitas, estimando-se que os xiitas representariam entre 10 e 20% da população.. Metade da população do país é adepta da corrente mística do Islã, o sufismo .

O censo indica que 96% da população são muçulmanos (cerca de 77% são sunitas e 20%, xiitas). As minorias religiosas incluem hindus (1,85%), cristãos (1,6%), ademais de alguns poucos representantes siques, parses, ahmadis, budistas,judeus e animistas. O Paquistão é o segundo país de maioria muçulmana mais populoso do mundo (atrás da Indonésia) e possui a segunda maior população xiita do planeta (atrás do Irã).



Fontes:


http://www.mundoeducacao.com/politica/teocracia.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita#Religi.C3.A3o

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o


https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_religiosa_na_Maurit%C3%A2nia



28 de abril de 2015

Praça Padre José - Nepomuceno, Minas Gerais



No início do mês de abril o professor Eduardo Assis levou toda a turma para a Praça Padre José, mais conhecida como Praça da Matriz, na cidade de Nepomuceno, a fim de registrarmos e observarmos seus monumentos e entendermos melhor a história da cidade, por meio de estátuas e construções que contam um sobre a fundação e personagens importantes para a cidade.
Através dessas observações e outras fontes de pesquisa conseguimos conhecer a história, que faz parte da memória da cidade e de todos os nepomucenenses:


A Igreja Matriz monumento principal da praça foi idealizada por volta do ano de 1915 pelo Cônego Pedro Macário, para que esta pudesse substituir a antiga capela, após ser substituído pelo Padre José Domingos. Em torno de 1924 a igreja foi concluída, com a ajuda de doações de fiéis e colaboração dos padres e comunidade.
A Igreja foi basicamente onde se iniciou a cidade, onde após se formaram vilas, bairros e hoje ao seu entorno, a praça.

Busto do Monsenhor Luiz Gonzaga: que teve um papel religioso e social muito importante na cidade, desenvolveu obras, como a reforma da Santa Casa e a criação do seminário, além de ser um dos fundadores da igreja do Rosário e do salão paroquial. Como parte importante da história tem lugar em destaque na praça da cidade. Quando faleceu em 11/12/1986 foi substituído por Padre Hélvio Martuscello, que procurou continuar seus trabalhos.

Obelisco: Este monumento, mais conhecido é uma homenagem aos nepomucenences que lutaram na Segunda Guerra Mundial; os expedicionários, construído em 1945. Durante a guerra homens comuns foram forçados a irem a luta, alguns deles jamais voltaram, e por estes foi construído o monumento, para que esta história não seja esquecida. Merece destaque o expedicionário Sergio Pereira, que durante a guerra salvou em combate o general americano, comandante do seu batalhão, ganhando a maior honra do exército americano, a Cruz de Ferro.

Coreto:Uma obra artística, muito importante quando em eventos culturais da cidade, festas tradicionais ou realização de teatros, apresentações e musicais. 


Manoel Correa Ribeiro: 
Foi o primeiro prefeito de Nepomuceno, responsável por reconstruir a Praça Padre José, que atualmente é a porta de entrada da cidade, em questão turística, em seu mandato de 1912 a 1922




Padre José: Foi o responsável por diversos projetos voltados à educação entre eles a  construção do colégio Padre José;o Ceprosul; que é atualmente o CEFET-MG Campus IX, uma escola que mudou a educação da cidade, dando oportunidade de futuro a muitos jovens.

                                                      

Castelinho: É uma obra turística da cidade, com uma fonte luminosa, especialmente em épocas natalinas. 
Estes monumentos tem a função de nos lembrar algo que poderia ser esquecido, partes da história que também fazem parte de nós, e cada trecho dela faz com que o todo se torne importante.

Abaixo segue um vídeo com os monumentos da praça.


                      


Fontes:
Observações feitas pela Equipe
Folha Independente EM REVISTA - Agosto de 2013
Textos fornecidos pela Prefeitura da cidade



1 de abril de 2015

Apresentação

" A arte de compreender a história por trás da história "

Boa tarde, nós somos um grupo de alunas do 1º ano Mecatrônica do  Ensino Médio no Cefet-MG.
Este blog foi criado com a finalidade de ampliação dos conteúdos abordados em sala de aula, na disciplina de História, dada pelo professor Eduardo Assis.
Assim, poderemos interagir e compreender melhor os assuntos, ampliando conhecimentos além do que é estudado no livro,criando artigos e outras mídias que serão postadas.
O grupo é constituído por seis alunas, com o objetivo de atualizar o blog e comentar os assuntos tratados nas aulas durante todo o ano letivo.

Equipe:
Bheatriz
Carolina
Franciele
Joyce
Larissa
Laura Layandra
Laura Maria
Layane
Tamires